Após você ter criado o seu perfil como freelancer, você deve publicá-lo no maior número de lugares possíveis. Quanto mais melhor, já que isso aumenta as suas chances de ser encontrado pelos seus clientes. Mas isso não quer dizer que todos valham a pena.
Dois são recomendáveis: LinkedIn e sites de trabalho para freelancers, como Upwork, Fiverr e Freelancer. É nesses locais que empresários e consumidores buscam por prestadores de serviços residentes no exterior. Mas, há outras opções que você deve considerar: ter o próprio website e outras redes sociais.
A boa notícia é que as informações que você vai incluir são bem parecidas em todos os casos. Você só vai ter que adaptá-las a cada formato.
Você pode publicar o seu perfil no LinkedIn. Lá, você encontrará um formulário com seções para você preencher. Essas são muitas, então separe algumas horas para completar tudo com atenção e cuidado. Ou, o que é melhor, crie um documento offline e vá preenchendo aos poucos. Quando estiver satisfeito com o resultado, copie e cole os textos na rede social.
Por ter sido criada, em princípio, para facilitar o recrutamento de funcionários, você vai perceber que o formato é parecido com o de um currículo. Não se deixe intimidar, mas também não esqueça que o seu objetivo não é esse. Deixe claro que você é um profissional independente em todas as partes do seu perfil e que não está em busca de emprego.
Sites de trabalhos para freelancers
As plataformas de jobs para freelancers também contam com um formato pré-determinado que você deve seguir ao criar o seu perfil. Porém, o número de seções costuma ser muito menor na comparação com o LinkedIn.
Um de seus desafios, então, pode ser onde colocar o quê. Além disso, poucos clientes vão ler o seu perfil com atenção, o que significa ter que economizar nas palavras.
A boa notícia é que tudo o que você criou para o LinkedIn pode ser usado como base para o perfil a ser publicado nessas plataformas. Algumas partes poderão até ser idênticas.
Site próprio
O seu perfil nas plataformas de jobs e nas redes sociais funciona como um cartão de visitas virtual, uma forma de dizer ao mundo que você existe e o que você faz. Mas o espaço oferecido por eles é limitado.
Você também terá que seguir as regras de publicação dessas plataformas. Nem sempre será possível dizer tudo o que você gostaria, seja por restrições na formatação ou em tópicos permitidos.
Assim, ter um site no qual você possa contar um pouco mais sobre o seu serviço é algo interessante. E há várias formas de criar o seu site por um baixo ou nenhum custo, e sem a ajuda de um web designer. Você pode usar uma versão gratuita do WordPress ou do Wix, por exemplo.
Mas ter um site não é algo obrigatório. Você pode começar sem isso. Ou pode criar algo bem básico, e depois ir aprimorando. Mas, se puder ter o seu, faça isso e coloque o link no seu perfil profissional onde for permitido.
Muitas plataformas de jobs para freelancers não permitem que você adicione o endereço do seu site no seu perfil – a ideia é evitar que você feche negócios fora da plataforma. Mas você poderá incluí-lo no LinkedIn e usá-lo em outras formas de divulgação.
Outras redes sociais
Além do LinkedIn, você pode achar útil ter perfis em outras redes sociais, como Facebook, Twitter ou Instagram. Apesar dessas plataformas não serem diretamente focadas em negócios, elas podem trazer algumas oportunidades se usadas corretamente.
De modo geral, você terá poucas informações a preencher, como nome, serviço e link para o seu site. Aqui também você poderá usar como base o que criou para o LinkedIn.
O importante é não misturar as coisas. Não use o mesmo perfil para compartilhar sua vida pessoal e profissional. Sim, uma vez ou outra, você pode informar seus amigos sobre o que você anda fazendo. E sim, seu perfil profissional também pode ter um pouco de sua vida pessoal aqui e ali. Mas, via de regra, tenha um perfil separado para as suas atividades profissionais.